Não deixe que seus colaboradores treinem com os próprios clientes

 

Acredite: treinar o seu novo colaborador com o próprio cliente é a forma mais cara e difícil que existe. Mas, infelizmente, essa prática ainda é comum nas empresas nos dias de hoje.

As organizações parecem não ter mais tempo para ouvir o colaborador. Os gestores precisam entender que são necessários alguns dias para o profissional recém-contratado absorver um pouco da cultura da organização, tomar conhecimento sobre o comportamento do cliente daquele segmento e esclarecer as demais possíveis dúvidas a cerca do negócio.

Essa relação no varejo, infelizmente, sempre existiu, devido a vários fatores. Mas a indústria não pode ser permissiva a esta forma de processo de aprendizagem, e muito menos afirmar ao cliente interno e externo que possui e cuida dos seus talentos, agindo desta forma.

Afinal, cuidar de talentos e ter foco estratégico no cliente, é, antes de tudo, entender e saber lidar com pessoas, apesar da dinâmica mercadológica.

Se uma indústria implanta um departamento de CRM, com objetivo de brindar o mercado, a nova operadora de telemarketing, jamais poderá atender ao seu posto de trabalho, sem saber da cultura e de todos os processos da empresa. Afinal, será cobrada pela agilidade e assertividade na correção dos problemas com os clientes.

Gestores, não queimem talentos! Fazer um novo recrutamento custa caro. E deslizes por falta de treinamento ou preparação por parte do colaborador podem resultar em uma mancha na imagem da sua marca.

Gente gosta de gente. E se eu comunico ser diferente, abraçar o colaborador, ser uma empresa com foco no cliente, eu preciso cumprir com esta premissa.

Crie vínculos verdadeiros e emocionais com seus diversos públicos de interesse. Seja honesto nas metas e desafios, mas dê treinamento e “armas” para desenvolver o melhor soldado. Desta forma, com certeza, ele não te abandonará no meio da “guerra”.

Matéria publicada no site administradores.com.br

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